PMDB UM PARTIDO DE GRANDES NEGÓCIOS


O Palácio Guanabara tem soprado aos quatro ventos o número de partidos que está cooptando, claro com recursos do erário público estadual. Esse filme já passou na eleição de presidente de 1990 quando o candidato Ulysses Guimarães tinha, com ele, uma verdadeira sopa de letras na sua coligação. Na hora do horário gratuito o público tinha uma alternativa, desligava o televisor na hora dele. 

Ulysses naquela eleição apesar de ter muito partido, esqueceu de se acertar com o povo e foi fragorosamente derrotado nas urnas. Do nada saiu um candidato das Alagoas, de nome Fernando Collor de Mello, com pequenos segundos de televisão, que foi para o segundo turno com Lula, e ganhou as eleições. 

Candidato antes de ter partido precisa ter voto. Tempo de televisão não é segurança de eleição garantida não se trata de concurso de beleza ou Big Brother, quanto mais em tempos rede sociais. É que existe na atualidade um público muito assíduo nas redes sociais e esse público é formador de opinião. 

Não se deve perder de vista que a propaganda eleitoral nos estados tem pouca cobertura pela televisão, porque no interior os usuários utilizam a parabólica e, por isso, não recebem sinal da programação aberta. Nas grandes metrópoles a audiência do horário eleitoral é muito reduzido e julgamento do eleitor não é pelo tempo do candidato, mas pela proposta e o passado que ele tem a oferecer. O candidato que empolga não necessita, prioritariamente de ter um grande volume de tempo em televisão. 

No caso do Estado do Rio de Janeiro, ao que parece, está caminhando para o caso do Dr. Ulysses em 1990. Uma coisa ele e Pezão tem em comum, ambos do PMDB, 'o partido dos grandes negócios'.
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