COLÉGIO AUXILIADORA E PEDRA LISA CONDENADOS A PAGAR INDENIZAÇÕES


Imagem extraída da internet no endereço: http://www.salesianasbrj.org.br/?&modulo=comunidade&acao=ver&id=27803&idcomunidade=2
Depois de 15 anos aproximadamente, o Colégio Auxiliadora e Hotel Fazenda Pedra Lisa são definitivamente condenados a pagar indenização por dano moral e estético a familiares de alunos que no dia 18 de agosto de 2000 foram a uma excursão de 3 dias no hotel fazenda Pedra Lisa onde aconteceu um grave acidente, à época, que lesionou alunas do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora. O processo correu pela  Vara Cível de Campos e julgada a sua apelação pela  Câmara Cível do Tribunal de Justiça no processo número 0010723-66.2002.8.19.0014. 

O Auxiliadora e o hotel fazenda Pedra Lisa foram condenados a pagar a familiares de Claudio Macabu de Paulo o equivalente, a aproximadamente, mais de 1 milhão e meio de reais. Uma das questões mais interessantes, à época, foi que esse processo teve como advogados dois juízes aposentados. Pelo autor o advogado William Felizberto Fagundes, hoje notário na cidade de Niterói e pelo hotel Pedra Lisa o Dr. Fernando Faria Miller. O mais intrigante nesse processo é que a família da vítima levou 15 anos para obter essa decisão judicial. Isso faz com que as pessoas tenham dificuldade de acreditar na celeridade dos processos. Por outro lado é bastante estranho que um centro educacional como Auxiliadora não tenha procurado resolver a questão de forma amigável. 

O pessoal do Auxiliadora sempre acreditou na impunidade. A prova de que são prepotentes é que a atual diretora Beth Landim, ex secretária de Mocaiber, toda vez que vai entrar ou sair do Colégio Auxiliadora manda vários seguranças interromper o trânsito para ela passar. Pelo que consta, ela, pelo menos que seja do nosso conhecimento, é a única que faz isso em Campos. 

Ah! Eu ia me esquecendo. Landim está envolvida em inúmeros escândalos no governo Mocaiber e tem vários processos em andamento. 

Agora parece que o calvário dessa família vai ser realmente interrompido. Mas uma questão deve ficar no ar. Será que a justiça demorando 15 anos para dar solução a um processo como esse é justiça ou injustiça?
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