A REPÚBLICA TENSA


Muita atenção na República de Campos após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro que cassou Rosinha e Chicão por matéria veiculada no site da prefeitura. 

Isso indica a abertura da temporada de cassação que vem por aí. 

A chapa de Rafael Diniz, que ganhou a eleição em Campos. Ainda que de forma provisória, já não mais esbanja aquele ar vitorioso. 

Pararam as entrevistas. Tá todo mundo quieto. 

Ninguém consegue esquecer da maldição que foi a cassação de Campista em 2004. Claro, por muito menos do que foi feito. 

Não se pode perder de vista que o ódio é desproporcional à razão. A eleição tem regras e o descumprimento daquelas com gravidade culmina com a cassação da chapa que abusou do poder econômico e dos meios de comunicação.

No caso do abuso de poder econômico, nota-se que Rafael Diniz fez comício dentro do auditório do Hospital Dr Beda - e com o dono do hospital ordenando que votassem nele. 

Agora está aí a resposta do que Chicão perguntou em um debate,  aonde Rafael fazia comício. A resposta é clara: um dos locais foi o auditório do Hospital Dr. Beda.

Não fosse o ódio desproporcional, teriam lembrado que a legislação veda com pena de cassação essa conduta de fazer comício em hospital. Falo somente desta conduta, fora as demais. 

É por isso que o novo secretariado  salvo os mais novos, que não se lembram da eleição de Campista – estão de barba de molho. Também por isso a "República" está ainda bastante tensa.

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
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